segunda-feira, 19 de março de 2018

Capa de Março 2018


As Poetas:

Fileira 1: Bela Alves, Erika Santos e Isis de La Peña.

Fileira 2: Daiene Sacramento, Mariana Felix, Denilsa Oliveira, Ana Reis, Joelma Martins e Quitéria Gomes.

Fileira 3: Izabel Nascimento, Ana Santana, Ana Peixoto, Daniela Bento, Salete Nascimento, Alda Cruz, Nilza Cordel e Alaíde Souza Costa.



Em 2018, a Academia Sergipana de Cordel reuniu 17 poetas mulheres em sua antologia Das Neves Às Nuvens - I Antologia das Mulheres do Cordel Sergipano. É um marco. Nenhuma delas constou em qualquer antologia anterior. Algumas delas militantes do cordel há vários anos. Outras recebendo o bastão e a responsabilidade da continuação. Isso é um avanço para o Cordel Brasileiro. É uma revolução. O retrospecto dominado pela presença da autoria masculina é quebrada e a presença feminina se consolida. Necessário urgente que o Brasil reconheça esse trabalho, essa luta e essa conquista em tempos tão complexos. Pede-se a todos os poetas do cordel, a celebração, a festa e não, nunca, o embate, o boicote, o medo. As mulheres do cordel sergipano pedem passagem e gritam com sua voz firme e entoada, com cadência, ritmo e propriedade: NESSA ANTOLOGIA HÁ A PRESENÇA DAS MULHERES COMO PROTAGONISTAS DE SUAS VIDAS DE POETA. A Academia Sergipana de Cordel tenha vida longa.

                                                                        Aderaldo Luciano

* Ver esse texto na íntegra, na página da Paraíba.


Um comentário:

  1. Alguns setores de nossa cultura foram por muito tempo dominados pelos homens. As cordelistas vieram com força total fortalecer esta tão popular forma de expressão. E os homens que atuam nesta área se mostraram antenados aos novos tempos ao se harmonizarem com o poder produtivo feminino. Parabéns a todos e a todas!
    Eduardo Freitas - Arte Educador

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