As Poetas:
Fileira 1: Bela Alves, Erika Santos e Isis de La Peña.
Fileira 2: Daiene Sacramento, Mariana Felix, Denilsa Oliveira, Ana Reis, Joelma Martins e Quitéria Gomes.
Fileira 3: Izabel Nascimento, Ana Santana, Ana Peixoto, Daniela Bento, Salete Nascimento, Alda Cruz, Nilza Cordel e Alaíde Souza Costa.
Em
2018, a Academia Sergipana de Cordel reuniu 17 poetas mulheres em sua antologia
Das Neves Às Nuvens - I Antologia das Mulheres do Cordel Sergipano. É um marco.
Nenhuma delas constou em qualquer antologia anterior. Algumas delas militantes
do cordel há vários anos. Outras recebendo o bastão e a responsabilidade da
continuação. Isso é um avanço para o Cordel Brasileiro. É uma revolução. O
retrospecto dominado pela presença da autoria masculina é quebrada e a presença
feminina se consolida. Necessário urgente que o Brasil reconheça esse trabalho,
essa luta e essa conquista em tempos tão complexos. Pede-se a todos os poetas
do cordel, a celebração, a festa e não, nunca, o embate, o boicote, o medo. As
mulheres do cordel sergipano pedem passagem e gritam com sua voz firme e
entoada, com cadência, ritmo e propriedade: NESSA ANTOLOGIA HÁ A PRESENÇA DAS
MULHERES COMO PROTAGONISTAS DE SUAS VIDAS DE POETA. A Academia Sergipana de
Cordel tenha vida longa.
* Ver esse texto na íntegra, na página da Paraíba.

Alguns setores de nossa cultura foram por muito tempo dominados pelos homens. As cordelistas vieram com força total fortalecer esta tão popular forma de expressão. E os homens que atuam nesta área se mostraram antenados aos novos tempos ao se harmonizarem com o poder produtivo feminino. Parabéns a todos e a todas!
ResponderExcluirEduardo Freitas - Arte Educador