Edvânia Ramos
10ª Edição - Sergipe
Naquela mesa, um olhar distante, corpo exuberante, eu me apaixonei
Naquele olhar, tanta coisa pra falar, mas, só lágrimas eu vi rolar
Para aquela moça minhas mãos estenderam, convidando-a pra dançar
Mas o que eu queria, na verdade, era poder dar a ela, o meu coração
E consolar sua alma sofrida, durante o embalo, daquela linda canção
Da mesa a fiz levantar e na sua fina cintura, os meus braços, fiz repousar
Desse jeito eu pude sentir, enfim, o que nunca mais saiu de mim
O perfume dela adentrou a minha pele com vontade, e hoje, chama-se saudade
Eu a vi partir, sem entender, como alguém pode fazer, tão linda moça sofrer
Pena não ser eu, o dono do coração dela, daquela moça tão apaixonada e bela
Sou apenas o homem que a ama, com o coração em chamas, sem nada esperar.
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