segunda-feira, 23 de outubro de 2017
A água das palavras...
Cristiane Kochenborger
10ª Edição - Rio Grande do Sul
Guardava rios
no bolso...
Cada qual em sua cor de água...
E de cada gota redigia nomes, curvas, fim.
Nas ondas era o saber... saber cantar sem desnudar as palavras vencidas com seus rótulos.
O que não deve ser desnudado?
São os veus novos,
ou os falsos versos
de uma rima perdida de encantos.
Por detrás dos verbos, cada ação não cometida com seus medos, muros, sombras... E no silêncio a palavra é a mais ouvida... com todos seus timbres, guardava cada gota na gaveta.
Com sua tinta desbotada, as ideias continham mensagens que os surdos ouviam, pois somente na sensibilidade que as palavras viram água... Vibram para o mar. com seus rios... percorrendo ao infinito ao sabor do acaso.
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