Edvânia Ramos
6ª Edição - Sergipe
Você foi, durante anos, meu silêncio,
minha dor e meu tormento.
Foi a lágrima no escuro das noites não dormidas,
o amor clandestino declarado ao meu intimo.
Você foi a inspiração e a poesia,
a agonia dos beijos não dados, inquietando meu ser.
O fogo, que durante anos, despertou a volúpia do meu corpo
e o queimor de minha alma.
Foi o grito dentro do vazio de mim mesma,
foi o eco do TE AMO, no deserto do meu ser.
Você sempre foi o sonho de adolescente,
o pecado da mulher
e o amor clandestino da anciã que hoje sou.
Por que me consomes, oh incontrolável amor?
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