quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Meu tempo
Erivaldo Amancio
12ª Edição - Alagoas
Sou do tempo em que roupa só vestia;
se investia em gente em vez de em ações.
Os sons nas calçadas eram de gente que se via.
Sim, via. Além da via das telecomunicações.
Sou do tempo em que carro era de lata
de leite
deleite para os moleques pelados.
Ralados, os joelhos eram a marca
de que marca não era o mais procurado.
Sou do tempo em que se tinha tempo
e o relógio era um sol num indo e vindo.
E findo aquele dia, no relento,
tinha povo na calçada se assistindo.
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