quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

ALMA DESUMANA


Marlete Alves
12ª Edição - Sergipe


Nos recônditos do inferno,
Da raça humana desdita,
Pairam os medos constantes,
Frustrantes, de almas recônditas!
Filhas da madrasta,
Que carrega a foice da morte,
Que angustia a pouca sorte,
Dos seres que ignoram
A substância da vida!
Almas perdidas,
Decrépitos monstruosos!
Raça nojenta!
Fraudes insaciáveis,
Miolos sujos, mascaráveis!
O que lhes sai da boca,
São os próprios adornos!
Os próprios pensamentos,
Como fermentos de bolos,
Nas brasas de um forno,
Crescem em tramas e excrementos!
E, apenas uma cortina
Um transparente véu,
Separa, o interior do homem,
Da plenitude do céu!

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