4ª Edição - RS
Enfim só...
A ante noite de núpcias.
A vida, no final,
É sempre no singular.
No casamento, o convite, o bolo
Os convidados..
Na separação, sem flores,
Sem padrinho, sozinho....
Enfim só...
Esperando apenas o presença do advogado
Para por no papel o que
Há muito estava no coração.
Sozinho como um órfão do destino.
Sozinho como sonho de menino.
Enfim ,só...
A nova casa,
A nova cama agora sem o peso do outro corpo,
Da outra alma, que no início, perante ao padre, era alma gêmea
E agora, no final, perante ao juiz, é adversária...
Enfim só...
Sem a companhia da inocência da filha
Que preenchia o vazio do lar.
O nome da filha,
Que é a junção do nome dos pais,
Jamais poderá se separar,
Vingando, assim,
O destino de seus amados genitores.
Enfim só..
(IN)completamente só,
Enfim......
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