segunda-feira, 3 de abril de 2017

Elegia ao cordelista:

Faria Furtado
4ª Edição - Piauí

É poesia de cordel
Aprendida na pureza
Do homem (in)culto
E sua suave realeza
Pois a melhror cultura
Está no cerne de todo
O cosmo se revelando
Ininterrupta na natureza !

Os versos com singeleza
Do versejar sertanejo
Em Patativa do Assaré
Nos traz toda a beleza
Que musicaliza as aves
E delas extrai a firmeza
Põe no livrinho ditoso
Os versos mais mimosos
Que a literatura enseja !

Essa elegia eu ofereço
A esse grande caboclo
Que com toda educação
Que nem escola ele foi
Mas muge a poesia
Assim como muge o boi !

Homem forte tal touro
Mostra em versos ricos
Da poesia o tesouro
Ele se foi mais seu cordel
Fica o aos leitores fiéis
Suas culturas enrica !



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