quinta-feira, 2 de março de 2017

Contextualidade feminina


Deusa Orquídea
3ª Edição - Piauí

Não tenho qualquer disfarce, nenhum!
Paradoxo ou tão pouco metáfora.
Sou mulher sem disfarce algum.

...Sou como ventania mundo a fora.
Nos tempos de paixões andei por um
Campo minado esquecido agora.
Então, ninfa, fêmea e mulher comum.

Diferentemente em cada aurora.
Soube acalentar no seio à fera.
Fêmea escrava da fragilidade !
Quem disser fragilidade erra.

Em minhas faces riscos da idade.
Pr'alma não há disfarce, se esmera.
Sou deusa, mulher, sou divindade.

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