sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
GUERRILHEIRO SEM ARMAS
Murilo Furtado
2ª Edição – Rio de Janeiro
Sou moleque
Talvez cocota ou Black
Sou da geração da opressão militar
Do regime da borracha
E panelas vazias,
Do gemido da noite
Da fome do dia
Regime forçado do feijão quebrado
Da canção rebelde
Do arroz mofado
Contemplando o óbvio estado da rebeldia
Geração guerreira
Que não fez guerrilha
Não foges à luta
Mas não se Furta
De saborear a alegria
Vivendo na plateia a utopia de que seus herois,
finalmente um dia, lhe fariam revolução...
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Parabéns Murilo Furtado! Que venham outras publicações!
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