terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
CONTEMPLAÇÃO DE UMA ALMA
Mirlene Andrade
2ª Edição - Sergipe
No meu "eu" atroz e imperfeito
Contemplei meu espírito quase nu...
Impávido...
Sedento do amor verdadeiro.
Transbordei o cálice do lamento
Guardei o meu amor mais belo em meus aposentos
Sem firmamento e desacreditada no amor eu fiquei
E nas asas do meu pensamento eu voei.
Insana e pálida à luz das estrelas, anuviada, chorei poesias
Como uma mãe que venera as suas crias
Sobre o espelho das minhas entranhas enxerguei a lembrança
E, nas translúcidas mãos, agarrei-me a esperança.
Sentada no banco da solidão
Almejei a felicidade chegar ao coração
No tortuoso relógio do tempo esperei
E agraciada pela surpresa do acaso
Quis amar mais e amei!
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