Josevânio Ferreira de Souza Marques
1ª Edição – Rio de Janeiro
Se eu fosse uma aranha,
morreria esfomeado,
visto que eu teço poemas
através de teias diárias
rotas e sem consistência.
Não conseguiria prender
presa alguma nos meus fios;
nem mesmo tu, amada.
Se deles eu dependesse
para ter o teu amor,
eu morreria solitário,
conquanto te buscasse
incessantemente
a cada verso criado.
(Inspirado em poema de CleiaDröse)
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